Brincar faz parte do crescimento de
toda criança, seja um brinquedo sofisticado, ou um brinquedo feito
pelo pai, muitos até são criatividades feitas pelos próprios
pequeninos. Essas atividades exigem concentração, imaginação,
agilidade e criatividade de cada criança.
As brincadeiras de rua ainda são
vistas pelos bairros periféricos na cidade de Parintins. Nota-se que
ainda tem o seu espaço em relação aos computadores e os jogos
eletrônicos, o que se percebe na cidade que as novas tecnologias não
dominaram todos esses baixinhos que se divertem com as antigas
brincadeiras, sendo elas realizadas em grupo ou individualmente.
Acredito que os jogos eletrônicos
desenvolve mentalmente a cabeça das crianças, pois atualmente não
tem mais como ignoramos o computador, o mundo está totalmente
interligado por redes de conexões mas, isso não significa que
brincadeiras sem muito luxo, e com muita ousadia não sejam também
um benefício para eles, são brincadeiras que estimulam a autonomia,
linguagem e curiosidade.
Outro fator muito forte para a
sobrevivência dessas brincadeiras seria o alto custo de brinquedos
importados, muitos pais não tem condições de dar um brinquedo já
pronto ou últimos lançamentos de bonecas e carros que estão na
moda, as crianças então se adaptam as brincadeiras devido a cada
época, nas férias por exemplo é a vez das pipas, futebol, pula
corda e tomar banho em lagos que se formam ao redor da ilha.
Essas brincadeiras tradicionais
serve como socialização de crianças que daqui algum tempo serão
jovens e adultos, tais essas que compartilharam diversões, criam seu
próprio brinquedo e de alguma forma contribuíram para um bem
social, essas que serão adultos mais equilibrados e conscientes do
mundo em que vivem.
Inara Machado
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